Episódio 6 1ª TEMPORADA
Os clubes de comédia em Toronto
Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:
Passear por uma nova arquitetura
A reforma do Royal Museum of Ontario foi projetada por Daniel Libenskind. O museu foi aberto ao público originalmente em 1914 e é especializado em artefatos, artesanato e objetos de diferentes culturas e civilizações. Hoje ele recebe quase um milhão de visitantes por ano e foi esse aumento de visitantes que motivou a reforma do espaço. O novo ambiente que ainda está sendo construído vai abrigar objetos da renascença.
Talvez seja alguma coisa na água, talvez no ar. Mas o fato é que Toronto vem produzindo os melhores comediantes em ação hoje nos Estados Unidos: Jim Carrey, Dan Aykroyd, John Candy, Mike Myers, Gilda Radner, Martin Short e Dave Thomas, entre outros são de Toronto. Para entrar nesse espírito de comédia e entender o humor canadense nada como ir a um Club de Stand up Comedy onde a maioria desses nomes começou.
Encontrar a paz no centro de uma cidade grande
Localizado no coração do centro financeiro de Toronto, o novo Cosmopolitan Hotel é um oásis. Ele foi todo projetado para realmente funcionar como um oásis. Cada andar tem somente cinco quartos decorados com base no Feng Shui, todos os quartos têm esteira de ioga. Esses mesmos quartos têm purificadores de ar e sacadas especialmente projetadas para facilitar o fluxo de oxigênio e de energia (a vista para o Lago Ontário também deve facilitar todas essas coisas).
Tentar entender a paixão hockey
O Hockey no gelo é uma paixão canadense, mais em especial da cidade de Toronto. O que é o futebol aqui é o hockey lá. O Hockey Hall of Fame fica em Toronto e é visita obrigatória de todo aficcionado pelo esporte. Esse novo Hall of Fame foi inaugurado em 1992 na sede do antigo banco de Montreal. Ele não é simplesmente um museu, são 57 mil metros quadrados de jogos onde o cliente pode interagir. O Domo do Estádio do Hall of Fame dá bem a idéia do tamanho desse esporte para cidade. Ele foi o primeiro domo retrátil da história do jogo e é o maior de Toronto. As crianças jogam hockey nos parques, a cidade pára quando tem partida de campeonato.
Hockey Hall of Fame
A maior estrutura do mundo está em Toronto. É a CN Tower, com 553 metros de altura e sem dúvida o ponto mais reconhecido da cidade. A construção foi terminada em 1976. A Torre CN é a estrutura (não sustentada por cabos e em terra firme) mais alta do mundo, segundo o Guinness. Sua altura total é de 553 metros e 33 centímetros, sendo que o principal observatório da torre está localizado a aproximadamente 342 metros de altura. A Torre CN é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Até 1995, CN era a abreviação de Canadian National (nome proveniente da Canadian National Railway, construtora e proprietária da torre até 1995).
As cataratas do Niágara são um conjunto de 3 cataratas na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos. Tudo aqui é poderoso: o ruído maciço de sua queda, a visão um pouco perturbadora de sua beleza e a sensação rombuda de testemunhar quase 170 mil metros cúbicos de água despencando, por minuto, de suas alturas.
Ir a um parque aonde brota Música
O Toronto Music Garden foi um parque projetado exclusivamente para música. A construção do parque foi inspirada nas Suítes para Violoncelos desacompanhados de Bach. Yo Yo Ma ajudou no design junto com o projetista Julian Moir Messervy. Você pode fazer um tour pelo jardim ouvindo a música que Messery e Yo Yo Ma ouviram quando criaram o local, o áudio fornecido para o passeio inclui comentários dos próprios criadores sobre cada local. Os melhores concertos de verão são também apresentados no parque. Precisamos ver se algo vai se apresentado agora na primavera.
Dar a volta ao mundo sem sair da cidade
Little Indian , Little Italy, Little Poland, Portugal Village, KoreaTown, Greektown, Chinatown. Inúmeros bairros de Toronto refletem a origem de seus moradores. Vamos mostrar duas em particular: Little Indian (estação Coxwell) e Greektown (Estações Chester, Paper ou Donlands). Toronto tem orgulho dessa diversidade cultural, desse mosaico de etnias. A piada na cidade é que, como em todo País, Toronto não fala só uma língua: a primeira língua de Toronto é o inglês, a segunda o italiano, a terceira o chinês, a quarta o indiano, a quinta o português… E por aí vai. Quando os Estados Unidos começaram a dificultar a imigração, o Canadá e, em especial, Toronto, facilitou. O imigrante é sempre bem recebido e tem facilidades para montar seu negócio e expor sua cultura. A cidade acabou dando uma grande lição à paranóia dos Estados Unidos com a imigração: aceitar culturas novas em um país não é um problema, mas uma atração.
A Casa Loma é um sonho do financista canadense, Sir Henry Pellatt. Depois de ganhar muito dinheiro no mercado de energia elétrica, Pellat contratou o arquiteto canadense E. J. Lennox para projetar Casa Loma, e a construção iniciou-se em 1911, começando com os estábulos a pouca distância do castelo. Os estábulos foram usados como um lugar de construção para o castelo, e um pouco da maquinaria ainda continua nos quartos debaixo dos estábulos. Do começo ao fim, 300 trabalhadores construíram por três anos a Casa Loma. Ao ser completada em 1914, possuía 98 quartos e uma área edificada de 17.000 m², tornando-se assim a maior residência privada no Canadá. Dentre os confortos do castelo, estava um elevador, um forno grande o bastante para cozinhar um boi, duas passagens verticais para órgãos, duas passagens secretas no andar de escritório de Sir Henry e canchas de jogo de boliche. Muitos dos quartos foram deixados inacabados e, nos dias de hoje, servem como um pequeno museu para o regimento de milícia Queen’s Own Rifles, do qual Pellatt era um Coronel Honorário. Em 1937, a mansão foi aberta ao público em geral, constituindo-se, até à atualidade, em uma atração turística da cidade. Uma curiosidade é que a Casa Loma foi usada como locação do X-Men para parecer a escola dos mutantes.
O nome é difícil “Peameal Back Bacon Sandwich”. Peameal bacon é o que os próprios canadenses chamam de “real Canada Bacon”. A carne desse bacon é tirada do lombo do porco, o que segundo os especialistas, dá muito mais qualidade ao produto final. Antes de chegar à mesa o bacon é curado, não defumado, como os outros. O resultado é que o bacon canadense não tem nada de parecido com o bacon que a gente conhece – é realmente um embutido de qualidade como presunto de Parma ou a pancetta. O sanduíche servido na Carousel bakery é a prova disso: três vezes estrela do New York Times, duas vezes retratado na BBC, laureado pela Food and Wine, entre outras honras. Este sanduíche criado pela Carousel Bakery, no Saint Lawrence Market (considerado um dos 20 melhores mercados de rua do mundo) é unanimidade. Quer melhor desculpa para comer um sanduíche de bacon?
Ir para uma destilaria e não beber nada alcoólico
A destilaria foi fundada em 1832 pelos cunhados Willian Gooderham e James Worts. Em pouco tempo se tornou a maior destilaria do império britânico. A partir do século XX a destilaria passou a sofrer uma série de revezes: um curto período de lei seca, a primeira e segunda guerra mundial. A destilaria mal ou bem resistiu bravamente até 1991, quando foi obrigada a fechar definitivamente as portas. Em 2001 toda a construção foi comprada pela prefeitura de Toronto que acabou transformando o espaço num lugar dedicado à arte, entretenimento e comida. A área, como o Soho, nos anos 70, está associada hoje às artes, ao entretenimento e a um pensamento livre. O distrito abriga diversas companhias de teatro como o “Young Centre of Perfoming Arts” e o “Soulpepper Theater Company”, também tem três teatros dedicados à dança. Ao todo são 16 casas de espetáculo no bairro. Além de exposições na rua, o distrito também tem dezenas de galerias que expõe os mais variados tipos de artistas. Vários deles, inclusive optaram por instalar seus estúdios por lá. Ainda é possível almoçar em diversos restaurantes, ir para uma micro cervejaria, parar num dos diversos cafés ou ate assistir um show na rua. E por lá ainda existe a SOMA chocolate, lugar de idolatria e adoração ao cacau.