Episódio 21 2ª TEMPORADA

Viagem pela Península do Maraú

 

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

 

O meio de transporte – 4X4

 

Taipu de Dentro – A primeira parada

Localidade próxima a Taipu de fora, conhecida por seus mangues, onde habitam os famosos caranguejos azuis.

 

Catar caranguejo no mangue

O caranguejo guaiamum é o maior exemplar da espécie no Brasil. O bicho mede no mínimo 10 centímetros, é conhecido por seu casco azul, chega a pesar meio quilo e também costuma ser encontrado na Flórida. A pesca do caranguejo só pode ser feita à noite ou no final da tarde, que é quando eles começam a sair das tocas. Eles podem parecer lentos, mas são capazes de atravessar até meio quilômetro por dia.

 

Passeio pelas Ilha do Tanque e dos Tubarões – A segunda parada

Ilha do Tanque é conhecida pela sua diversidade natural .Lá é possível fazer trilhas, passar por paisagens bucólicas e encontrar pequenos vilarejos. Depois de mais alguma caminhada, a recompensa: a vista deslumbrante da Baía de Camamu com seus recortes, suas ilhas e córregos. A Ilha dos Tubarões, tem um trecho forma um túnel natural em meio ao manguezal, lugar ideal para observar os aratus e caranguejos. Depois de desembarcar, faremos uma caminhada de cerca de 10 minutos até o topo do Morro da Bela Vista.

 

Taipus de Fora – A terceira parada

Taipús de Fora é considerada uma das praias mais bonitas do Brasil. E isso tanto por revistas brasileiras especializadas em turismo, quanto por um jornal inglês respeitado como o Guardian. A praia tem 7 km de areia branca e muitos coqueiros. Os recifes acabam formando uma atração à parte: As piscinas naturais.

 

Pousada Taipú de Fora

A praia de Taipús de Fora é considerada a mais bonita da região. Até por isso todas as suítes e praticamente toda a pousada tem vista para a praia.

 

O mergulho nas piscinas naturais

Para quem gosta de mergulhar e passar horas vendo a vida marinha como se fosse um antropólogo obcecado por crustáceos, não existe lugar melhor. Não precisa nem de cilindro de oxigênio. As piscinas são tão rasas que só com uma máscara você já aproveita tudo.

 

Vila de Cajaíba – A quarta parada

Na vila de Cajaíba uma das principais ocupações dos seus moradores é a construção de embarcações de madeiras. Outra grande atração são os dendezeiros, enormes, que carregam as sementes do azeite que dá o tempero baiano pra comida.

 

O dendê

O dendezeiro – ou palmeira-de-óleo-africana – veio na verdade da costa ocidental da África. O óleo do fruto dessa palmeira – que, você acertou, é justamente o azeite de dendê – se tornou ingrediente obrigatório em quase todos os pratos baianos. Um dendezeiro chega a ter 15 metros de altura. Uma semente desse tamanho não é lá muito prática para quem quer provar o fruto, mas é uma maravilha para quem está atrás do óleo. Um fruto de dendê rende 10 vezes mais óleo do que a soja, quatro vezes mais do que o amendoim e duas vezes mais que o coco.

 

Barra Grande – A última parada

Bem diferente do agito de centros turísticos mais famosos, a vila de Barra Grande possui um cenário natural belíssimo que deixa qualquer visitante encantado. O acesso complicado fez com que o local conservasse a atmosfera típica de uma antiga vila de pescadores.

 

Forró no Bar Deck

O forró é o ritmo mais popular do Nordeste. O negócio é tradicionalmente tocado por um trio formado por acordeão, zabumba e triângulo. Mas hoje se admitem também outros instrumentos, deixando as músicas com uma textura um pouco mais elaborada. Muita gente também pensa que forró é um ritmo musical. O forró é uma festa que inclui uma série de ritmos: o xote, o baião, o xaxado e a marcha.

 

A Capoeira com o grupo Lutarte

Toinho Curubelo montou o grupo de capoeira Lutarte há sete anos em Barra Grande. O grupo não ensina só capoeira, como percussão e dança. Hoje o Lutarte é o grupo cultural de mais prestígio da região e se apresenta muitas vezes fora da cidade. O melhor da capoeira é que ela é a única arte marcial que sempre é praticada companhada de música. A capoeira tem dois estilos, a angola e a regional. Além da ginga, os movimentos mais importantes para quem está começando são o Aú – que é uma espécie de estrela, onde o corpo faz as pontas – e a esquiva. O aú é importante porque não se entra em nenhuma roda sem ele. A esquiva, porque enquanto você não sabe atacar é bom saber se defender.

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