Episódio 13 8ª TEMPORADA

Muita neve e muita história

A equipe do 50 por 1 começou sua jornada pelo Líbano numa fria: Álvaro Garnero foi conhecer a Floresta dos Cedros de Deus – uma das mais antigas do planeta –, com o único veículo possível de chegar por lá no inverno: o skidoo.

A jornada com a moto de neve não foi tão tranquila quanto na Islândia. O caminho era bastante irregular e a neve de final de inverno deixou todo o percurso perigoso. A moto que levava o diretor de fotografia do 50 por 1, por exemplo, tombou duas vezes. Mas o passeio valeu a pena. Logo na entrada da floresta Álvaro já aprendeu muito, por exemplo, quem iria imaginar que o momento do cedro começar a semear era no inverno?  Isso ficou claro para o nosso aventureiro ao ver as escamas dos frutos do cedro que explodiram, isso só acontece no inverno e é assim que uma floresta é semeada. As escamas têm as sementes que eventualmente entram na terra e brotam. Álvaro também aprendeu que o óleo tirado dessas escamas era vendido a peso de ouro pelos fenícios para os egípcios, que usavam esse óleo no processo de mumificação.

Os cedros, como o os homens, na velhice começam a perder altura e ganhar circunferência, então você sabe a idade pela largura do cedro, não pela altura. Na floresta dos cedros de Deus há árvores com mais de 2000 anos e com até 50 metros.

Uma das árvores mais antigas morreu por causa de um raio – para homenageá-la ela recebeu dezenas de esculturas de um artista libanês. Mas, para evitar novos acidentes, as árvores maiores e mais velhas, estão recebendo para-raios.

Da Floresta dos Cedros de Deus a equipe se deslocou um pouco para chegar a um local com história também milenar: o Vale do Kadisha. Era ali nas cavernas do vale que cristãos se escondiam para fugir da perseguição romana. Mais de 200 mosteiros foram construídos nos penhascos do Vale. É uma paisagem de tirar o fôlego.

E, depois de tanta paisagem, foi a hora de Álvaro provar o melhor e mais tradicional azeite do mundo, o azeite libanês. A Wellani é uma empresa nova, com somente dez anos. Mas a família que dirige a companhia está no ramo de azeites desde sempre. Não é à toa que a fábrica ganhou nos últimos três anos o prêmio de melhor azeite do Oriente Médio. Foi uma jornada cheia de aventura, beleza e que terminou com muito sabor.

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