Episódio 3 1ª TEMPORADA
Um hotel num Oasis em Dubai
Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:
Visitar uma ilha artificial, construída com elementos naturais. Dubai nunca foi uma maravilha da natureza. A cidade litorânea, no fim do deserto não tinha muito mais do que suas praias para mostrar. Mas o dinheiro do petróleo e a ambição de tornar a cidade um dos principais pontos turísticos do mundo fez com que em Dubai virasse berço dos mais fantásticos projetos de engenharia do mundo. A Palm Islands Jumeirah é um deles: uma ilha artificial construída inteiramente com elementos naturais como areia e pedra – o que tornou ainda mais difícil o projeto, dado que usar estruturas em ferro e aço, seria mais rápido e prático.
Encontrar flamingos no centro da cidade
A baía de Dubai corta o centro da cidade e é um ponto focal na vida de Dubai. A maioria dos grandes projetos arquitetônicos da cidade, como hotéis, parques e grandes prédios comerciais foram construídos por lá. Mas o que impressiona mesmo é a quantidade pássaros que encontraram nessa baía seu refúgio. Mas de 26 mil espécies já foram contabilizadas por lá. Os pássaros mais festejados são tão chamativos quanto a cidade. Um grupo de flamingos decidiu fazer da Baía de Dubai sua morada permanente.
Conhecer o melhor hotel do mundo, Burj Al Arab. A respeito do Burj Al Arab (“Torre das Arábias”, em português), costuma-se dizer o seguinte: se algo parece ouro, então é ouro. Soa como uma fábula dos contos das mil e uma noites, não? Pois é tudo verdade. Só para começar, ele é o maior hotel do mundo: tem 60 andares e 321 metros de altura. Na decoração da construção, localizada em Dubai, nos Emirados Árabes, foi usado ouro suficiente para cobrir um campo de futebol oficial. Na entrada uma fonte d’água que, com técnicas de última geração, utilizando oxigênio, mantém a água pegando fogo, dá boas vindas ao hóspede. “O Burj Al Arab está para Dubai assim como a Torre Eiffel está para Paris”, afirmou o francês Luc Delafosse, gerente-geral do hotel. “Ele virou o grande símbolo da cidade.”
Se em toda cidade é possível encontrar um mercado característico, em Dubai o produto do principal mercado deles, só para manter a coerência, não podia ser outro, senão o ouro. O Gold Souq que começou como um mercado, hoje está muito mais sofisticado e já pode até ser qualificado como um shopping. Compradores de ouro de todo planeta vem a Dubai para fazer negócio no Gold Souq, já que em nenhum lugar do mundo é possível encontrar tamanha quantidade de ouro no mesmo local. Por causa da oferta, é possível barganhar o preço com mais facilidade.Gold Souq Market.
Esquiar no deserto. O Snow Park de Dubai foi construído onde antes só havia areia. Hoje tem pura neve, 365 dias do ano. O parque de Dubai tem pistas azuis, vermelhas e pretas, teleféricos e salva-vidas de neve como em qualquer outro resort de esqui. A área abaixo da neve corresponde a três campos de futebol. Com pistas construídas dentros de um tubo gigante de metal com altura aproximada de 25 andares.
Passear no Taj Mahal e na Cidade Proibida. Em Dubai
Não é nem preciso dizer que os shoppings de Dubai são um absurdo de grandiosos. Mais absurdo ainda se você for considerar o tamanho da cidade e a população local. E com essa história de um querer suplantar o outro, a disputa/loucura passou de tentar bater o concorrente no tamanho para tentativa de reproduzir com mais precisão locais famosos. No final deu isso: um dos shoppings reproduz o Taj Mahal na Índia. Outro a Fobidden City. É a mágica do capitalismo: templos reais se converteram em reais templos de consumismo.
Descobrir como era Dubai há 25 anos
Dubai hoje é uma cidade sem precedentes. Talvez Las Vegas possa ser uma irmã (bem mais pobre) comparativamente. O problema é que com a sede de renovação, os vestígios da antiga Dubai foram rareando. Rareando tanto que foi preciso proteger como Patrimônio cultural o último bairro que mantinha as características de Dubai antes que as compotas de dinheiro do petróleo se abrissem para transformar a cidade na possível capital turística do mundo. Esse bairro é Bastakia. Lá você consegue ter uma idéia de como eram as vielas de Dubai nos final dos anos 60, começo dos anos 70. Vê os edifícios com suas torres de vento, uma forma de ventilação, anterior ao ar-condicionado e, acima de tudo, descobre que Dubai tem sim uma alma, apesar de toda a montanha de dinheiro que tenta esconder o que a cidade já foi.
Conhecer um Oasis Pertinho de Dubai, aos pés das montanhas Hajjar, fica a cidade de Hatta, construída em um oásis. A cidade mantém a arquitetura tradicional e tem, por causa das montanhas parece ser bem pitoresca, mas a principal atração de lá são as piscinas do hotel Hatta Fort, que usam as águas naturais que brotam no Oasis. Não importa quanto calor esteja, nestas piscinas sempre têm água fresca e geladinha chegando. Só tomando um banho nessas águas é possível entender a importância de um oasis no deserto.