Episódio 12 2ª TEMPORADA

Viagem pelas riquezas de Minas Gerais

 

Conheça os lugares visitados por Álvaro nessa experiência:

 

O meio de transporte: HELICÓPTERO

 

Diamantina – O início da viagem

Diamantina no início era chamada de Arraial do Tijuco. Em 1720 foram descobertas as primeiras jazidas de diamantes por aqui – o que acabou atraindo muitos exploradores para a região. Em 1831 a vila acabou sendo emancipada e recebeu o nome de Diamantina.

 

O Garimpo Real

O Garimpo Real é uma nova atração da cidade que recria todas as formas artesanais de garimpo. Existem três técnicas de garimpagem artesanal: os caldeirões de água, o sistema de grupiara e a “boa”. Todos os sistemas de garimpagem terminam na peneirada, que é quando o garimpeiro tenta achar o diamante.

 

O Mercado Velho de Diamantina

No início do século 19 o Mercado Velho de Diamantina era a residência do tenente Joaquim Casimiro Lages e também o lugar onde ele trabalhava como comerciante. Só que os tropeiros que vinham para Minas gostavam tanto daqui que começaram a usar o local também como pousada. Em 1889 o lugar já estava tão movimentado que começou a funcionar como Mercado Municipal. Hoje em dia é um centro cultural e todo sábados recebe a Feira de Produtores Rurais de Diamantina.

 

Pousada do Garimpo

Além de ser um dos lugares mais charmosos da cidade, é lá que fica o restaurante do Garimpeiro, do Vandeka. Vandeka é um ex-garimpeiro que se tornou um chef de cozinha e uma celebridade em Diamantina. Ele já chegou a cozinhar para Fernando Henrique Cardoso no Itamaraty e era muito admirado por Tancredo Neves.

 

A Vesperata

A tradição musical de Diamantina sempre foi muito importante. No século 19 era muito comum que várias famílias se reunissem à noite em casas diferentes para tomar chá, tocar e cantar. Quem passeasse pelas ruas, por isso, acabava ouvindo música por todos os lados. Até que alguém teve a idéia de abrir a janela e tocar nos terraços. Foi uma dessas idéias que, se estivesse ligada com política, podia ter começado uma revolução. O caso foi que várias pessoas adoraram a perspectiva de abrir a janela e também saíram para tocar no terraço. Em pouco tempo, todo mundo começou a tocar nas varandas. O resultado foi a Vesperata. A vesperata é mais ou menos o contrário da serenata. Enquanto que na serenata os músicos tocam na rua para alguma pessoa na janela, na vesperata os músicos tocam da janela para as pessoas na rua.

 

A Serra do Cipó – A primeira parada

O Morro da Pedreira fica aqui na Serra do Cipó.O Morro da Pedreira localiza-se na área de proteção ambiental do Morro da Pedreira e é considerado um paraíso para escaladores.

 

O Rapel no Morro da Pedreira

O Morro da Pedreira fica aqui na Serra do Cipó .O Morro da Pedreira localiza-se na área de proteção ambiental do Morro da Pedreira e é considerado um paraíso para escaladores. São mais de 400 vias para escaladas, com grampos que são deixados nas pedras para que o escalador se prenda neles. Dizem que o que faz o Morro da Pedreira ser tão procurado por quem pratica o rapel é a facilidade de subir. O rapel e a escalada não são as únicas coisas que a gente pode fazer por aqui, tem também a tirolesa.

 

Rancho do Cipó

O Rancho do Cipó é uma pousadinha logo atrás da Serra.Quem vê de longe acha que é uma fazenda. O rancho recria com perfeição o clima de uma fazenda mineira.

 

O Parque do Ibitipoca – A segunda parada

O parque do Ibitipoca conta com quase 1500 hectares de cachoeiras, lagos, grutas e muito verde. O lugar é tido como uma das maiores jóias de Minas. Após uma caminhada de cerca de 1 quilômetro, pode-se chegar ao Lago dos Espelhos. O Lago dos Espelhos é uma piscina natural formada por corredeiras do Rio do Salto. Começa com uma queda de mais ou menos 4 metros, que forma um poço, cercado por um paredão recoberto de vegetação e por um banco de areia branca, que forma uma praia. O nome é inspirado pelos reflexos que batem na água. Depois de mais um quilômetro você chega à Cachoeira dos Macacos. Uma curiosidade interesssante é a cor do Rio. Esse caramelo da água não é poluição. O acúmulo da matéria orgânica e todas as quedas d’água é que dão essa coloração ao rio. Andando um pouco mais pode-se chegar ao Pico do pião. O único lugar em Minas onde você tem 360º de horizonte. Mais dois quilômetros de descida e subida pra chegar à Gruta dos Arcos. A Gruta do Arcos fica a 1.375 metros de altitude. Logo na sua entrada você vê os três arcos que convergem. A cavidade da gruta mede 240 metros com 8 metros de desnível.

 

Maria da Fé – O fim da viagem

Maria da Fé é uma cidade diferente. Uma cidade conhecida por ser a mais fria de Minas Gerais.

 

A oficina de Gente de Fibra

A oficina Gente de Fibra é comandada pelo artista plástico Domingos Tótora. A Oficina Gente de Fibra começou com uma idéia simples. Domingos Tótora sabia como usar fibras de folhas de bananeira para fazer arte. E resolveu ensinar essa arte para algumas pessoas que precisavam de emprego. O que aconteceu foi que essa idéia simples acabou transformando todo mundo. Os produtos da Oficina de Fibra são vendidos hoje na China, Alemanha e Dinamarca. E já foram expostos em dezenas de estados brasileiros.

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